“Para que serve uma vida fechada entre os muros de um Mosteiro de clausura?”




Hoje queremos refletir sobre o significado da clausura como dom de Deus, dom feito à humanidade.

Quantas vezes pensamos: “Para que serve uma vida fechada entre os muros de um Mosteiro de clausura?” São considerações que necessitam de uma resposta séria. Muitas respostas dadas as pressas são fruto de um mal-entendido.

Vamos tentar uma explicação. 


Primeiro. Homens e mulheres que dedicam suas vidas a oração, ao trabalho manual ou intelectual, são dons de Deus que envia a terra.


 


Sem este perfume que estes anjos levam para o Criador, o mundo estaria afundado a muito tempo no abismo das próprias iniqüidades.

Estes pombais de amor de Deus e do próximo, são suas vidas oferecidas, são pára-raios da humanidade.

As suas preces leva luz, até aos mais obscuros recanto do mundo, os perfumes da suas preces, faz renascer a esperança onde imperava somente cheiro de morte.
Sua presença é o encanto divino no mundo.





Quem os conhece bendize a Deus por sua presença no meio da humanidade.

As grades da clausura não é separação do mundo, mas é uma maneira única de amar as criaturas em nome do Criador. As grades são instrumento de verdadeira, real e forte comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs.





Oração e trabalho é a feliz síntese de oração e contemplação. As monjas, os monges devem viver ganhando o pão como fez São Paulo que viveu do trabalho de suas mãos.




É uma regra de ouro do amor, aquela de viver humilde e secretamente, sem descuidar das relações humanas vividas na oração.

As monjas e os monges são farois no mundo, porque trabalham e rezam por si e por todos os homens e mulheres de todos os tempos.

As suas vidas não são expressão do egoísmo, enquanto doando-se inteiramente e radicalmente ao Senhor, realizam a obra-prima do amor.
Espalham a benção ao seu redor.
Celebram a caridade no nome de Cristo; todas as suas vidas é um hino a vida; uma pratica Evangélica, uma ícone da esperança.


As monja, os monges são um enamorado de Deus. É esta a imagem mais encantadora do homem redimido: Ela, ele descobre ser amado e come resposta  ama. A monja no silêncio e na solidão, tece a tela da fé, com a agulha da esperança, e a linha do puríssimo amor.

A vida religiosa é caminho que conduz a Pai. É alegria que se irradia ao redor, é primícias das alegrias prometidas
Que maravilha de luz e cores é a consagração monástica!



Que incêndio de alegria é a escolha de entrar entre os muros da clausura! Que antegozo do céu é a solidão do mosteiro!

Louvado seja Deus e sua celestial vontade!
Louvado seja para ter criado estes cenáculos de oração! 

Estas irmãs e irmãos enraizados na rocha que é Cristo levantam o mundo para o alto, carregam sobre si, os sofrimentos de muitos, apagam os castigos que merecemos. Com sua grande liberdade de alma, quebram as amarras do maligno que tenta seduzir os filhos de Deus. Por conduzir uma vida imolada, se tornam uma só coisa com o Cordeiro Imolado! È um mergulhar num abismo de amor!


Que no mundo todo possam multiplicar-se o numero destes anjos que já nesta terra estão sempre com o rosto fixo em Deus, dia e noite a serviço do Altíssimo!
O Senhor as sustente até o fim para sua Glória pelo bem da Igreja, dos seus sacerdotes e a salvação da humanidade.

Baixo-relevo reproduzindo os mistérios da nossa salvação.