sábado, 20 de agosto de 2011

MÊS DE SETEMBRO 2011

Ajuda ao sacerdote.
"Se eu encontrasse, ao mesmo tempo, um santo que vem do céu e um sacerdote 'pobrezinho', saudaria, primeiro, este padre,
correria para beijar-lhe as mãos".   S. Francisco

Preciso de uma amizade forte e transparente

Todo  sacerdote è chamado a ser o coração da comunidade humana em que vive; mas não é um super-homem e nem consagrado a sê-lo. Ele precisa viver a amizade, de receber, de doar.
A serenidade e a fidelidade no sacerdote se garante também com a amizade dos homens. A graça da perseverança passa conseqüentemente e com gosto através da amizade  forte e transparente "vivida" com homens e mulheres. Os  sacerdotes que sofrem dificuldades humanas ou espirituais normalmente apresentam uma grande lacuna neste terreno. Perderam a confiança na amizade e nos leigos e quase automaticamente deslizam para a desilusão ou nefastas compensações. Não estão preparados para viver relações interpessoais profundas, transcorrem a existência na aridez do coração e no pessimismo íntimo.
O caminho do equilíbrio e o renascimento destes homens têm início e se desenvolvem nos fundamentos da amizade “humana”. Experimentamos isto todos os dias.
Deus trabalha e reconstrói mais com mais agilidade as existências rotas dos seus ministros quando encontra as primícias da amizade discreta e tenaz dos corações “humanos”.
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Cara irmã, caro irmão,
se você deseja apoiar a nossa oração pelos sacerdotes lhe pedimos uma ajuda em oração geral e uma ajuda específica.

Para a ajuda geral propomos, sempre as primeiras quintas-feiras do mês:

1 – Recitar as completas
2 – Recitação meditada do Santo Rosário
3 – Adoração do  Santíssimo Sacramento
A aceitação profunda de uma destas propostas  com intenção específica a favor dos sacerdotes em dificuldade, nos permitirá efetuar uma corrente de oração para todas as situações que o Pai que está no Céu e na Santa Igreja conhece.

Para a ajuda específica, veja de se tornar disponível na sua paróquia no serviço  que o pároco precisa e está em sua possibilidade doar.


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ALGUNS TREXOS DA AUDIÊNCIA GERAL DO PAPA BENTO XVI
na Quarta-feira, 10 de Agosto de 2011
O homem em oração
Os “oásis” do espírito
Em cada época, homens e mulheres que consagraram a sua vida a Deus na oração — como os monges e as monjas — estabeleceram as suas comunidades em lugares particularmente lindos, nos campos, nas colinas, nos vales montanheses, às margens dos lagos ou do mar, ou até mesmo em pequenas ilhas. Estes lugares unem dois elementos muito importantes para a vida contemplativa: a beleza da criação, que remete à do Criador, e o silêncio, garantido pela distância em relação às cidades e às grandes vias de comunicação.


O silêncio constitui a condição ambiental que melhor favorece o recolhimento, a escuta de Deus, a meditação. Já o próprio facto de nos deleitarmos com o silêncio, de nos deixarmos por assim dizer «cumular» do silêncio, predispõe-nos para a oração. O grande profeta Elias, no monte Horeb — ou seja, o Sinai — assistiu a um redemoinho, depois a um tremor de terra e finalmente a clarões de fogo, mas não reconheceu neles a voz de Deus; no entanto, reconheceu-a numa brisa ligeira (cf. 1 Rs 19, 11-13). Deus fala no silêncio, mas é preciso saber ouvi-lo. Por isso, os mosteiros são um oásis em que Deus fala à humanidade; e neles encontra-se o claustro, lugar simbólico, porque é um espaço fechado, mas aberto para o céu.


O silêncio e a beleza do lugar em que vive a comunidade monástica — beleza simples e austera — constituem como que um reflexo da harmonia espiritual que a própria comunidade procura realizar. O mundo está constelado de tais oásis do espírito, alguns muito antigos, particularmente na Europa, outros mais recentes e outros ainda restaurados por novas comunidades. Olhando a realidade numa perspectiva espiritual, estes lugares do espírito são estruturas portantes do mundo! E não é por acaso que muitas pessoas, especialmente nos períodos de pausa, visitam estes lugares, transcorrendo ali alguns dias: graças a Deus, também a alma tem as suas exigências!
IMAGEM DA VIRGEM VENRADA NO INTERIOR DO MOSTEIRO

Lembremos também figuras de Santos que nos evocam a importância de dirigir o olhar para as «coisas do céu», e dirijamo-nos à Virgem Maria, para que nos ensine a amar o silêncio e a oração.
 


"A radicalidade evangélica exprime-se na missão que Deus vos quis confiar. Desde a vida contemplativa que, na própria clausura, acolhe a Palavra de Deus em silêncio eloqüente e adora a sua beleza na solidão por Ele habitada".
Mensagem de Bento XVI às jovens religiosas em Mosteiro da Espanha 10.08.2011
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ALGUNS MOMENTOS NA CELEBRAÇÃO...
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LITURGIA DA PALAVRA
"A vossa vida de fidelidade à vocação recebida é também uma maneira preciosa de guardar a Palavra do Senhor, que ressoa nas vossas formas de espiritualidade".  Bento XVI
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CHAMADA OU PETIÇÃO:

- "Vós me chamaste; eis a Serva do Senhor!"

- "Minha irmã, que pede ao Senhor e a sua Santa Igreja?"

- " Eu peço, por amor da SSma. Trindade, Pai, Filho, Espírito Santo, da Bem Aventurada Virgem Maria Imaculada Mãe de Deus, do glorioso Patriarca São José e de todos os Santos, de ser admitida à profissão perpétua nesta Família das Servas da SSma. Trindade de Rovigo, para a glória de Deus e o serviço da Igreja".
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Segue a Ladainha dos Santos. O celebrante, os ministros e o povo ajoelham, a professa se prostra:

“Não sou eu que vivo, pois é Cristo que vive em mim. E esta vida que agora vivo, eu a vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim” Galatas 2,20.
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PROFISSÃO
A professa se aproxima da Superiora e lê a fórmula da profissão, escrita previamente de próprio punho.
Em seguida coloca, sobre o altar a carta de profissão; e assina a carta em cima do altar.
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A neoprofessa ajoelham-se e o Celebrante, de braços abertos, diz a seguinte oração:
"Ó Deus, que inspirais e guardais os santos propósitos,
é nosso dever proclamar vosso louvor..."

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Recebe esta aliança de esposa do Rei eterno; sendo-lhe fiel,
chegarás à alegria das núpcias celestes.
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Recebe este véu sagrado como sinal de que estás unida a Cristo e entregue ao serviço da Igreja
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Ao termo da celebração da Profissão Perpétua, a religiosa professa - submetida à lei da clausura, - é permitido sair momentaneamente da clausura para um abraço com os familiares, parentes e amigos.

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 Um abraço as amigas



Bento XVI